Pandora box – one shot

Ah!, sempre gostei de pessoas que escrevessem bem, ou talvez as que escrevessem o que eu quero ler hahahaha, compartilho com vocês um presente que ganhei, e quem for autor de contos BDSM e quiser me enviar, será um prazer poder ler você também.

Pandora box – one shot

Da janela do apartamento era possível ver o fluxo de pessoas correndo em todas as direções. A organização do apartamento era conflitante com a imagem emoldurada pela janela à prova de ruído. Era como assistir o mundo de camarote.

Este era o sentimento, a vida estava sendo assistida de camarote. Era uma vida muito boa, cheia de conquistas e pessoas queridas. Entretanto faltava sentir-se viva. Sentia-se apenas bobinha, frívola e desprovida de emoção.

cavalete bdsm bondageOlhou no relógio, já era hora de seguir para o local marcado. Desceu até o lobby do hotel e tomou um táxi. Pediu ao motorista que a deixasse a algumas quadras do local. O bairro era escuro, muito diferente do centro da cidade, mas não hesitou. Andou por duas quadras e avistou o toldo azul da clínica veterinária. Ele estava lá, conforme combinado. Ele era alto e intimidador, era exatamente como ela imaginava que ele seria.

Um calafrio percorreu seu corpo, lembrando-a de que estava viva e aquela situação era completamente diferente de tudo que tinha vivido até ali. Lembrou do telefonema dado a Misstress e a rapidez com a qual encontrou o voluntário para aplicar a sessão de spanking. Particularmente, preferiria se fosse apenas um sádico mas a Domme explicou que seria impossível encontrar um em tão pouco tempo e principalmente com a condição de não haver sexo envolvido. O preço foi negociado e lá estava ele.
Com breves apresentações ele a encaminhou para dentro do clube e lá seguiu direto para o calabouço reservado.

No dungeon ele pediu que ela tirasse as roupas e as colocasse sobre uma cadeira. Assim ela o fez. Entretanto ele se aproximou e lhe falou ao ouvido que as roupas estavam muito mal dobradas e que deveria dobrá-las novamente e desta vez com mais cuidado.

Ela fez conforme ordenado, mas ao término ele a jogou no chão de joelhos. Ela sentiu suas bochechas corarem e seu coração disparar. Ele a puxou pelos cabelos e falou que a partir daquele instante ela nunca mais seria a mesma, que a alma dela seria tocada e que a puta que existia dentro dela iria berrar para sair. Naquele mesmo segundo sentiu como se uma corrente elétrica passasse em suas artérias e ela soube que todas as palavras se tornariam verdade.

Ele a arrastou e a posicionou em um cavalete, com as nádegas voltadas para cima. Anunciou que daria 32 chicotadas, pois ela havia sido muito má. Ao primeiro contato do chicote com a pele ela sentiu um misto de dor e prazer. Finalmente ela se sentiu completa. Encontrou o que tanto buscava. Lágrimas rolaram pela sua face. Eram lágrimas de rendição e alegria por finalmente ter encontrado seu lugar.
Ele perguntou se estava tudo bem e se podia prosseguir. Sem hesitar ela pediu que continuasse e assim ele o fez. Durante as chicotadas ela pediu para que ele aplicasse mais força, pois ela gostaria de saber até onde aguentaria. Mas ele falou que não faria, que iria poupá-la, que não tinha a intenção de machucá-la.

Após as chicotadas ele atou seus pés e mãos a uma cruz, prendeu grampos em seus mamilos e voltou a chicoteá-la. Ele tocou a intimidade dela que estava úmida e afirmou que realmente ela era uma puta.
Quando saiu do clube estava em êxtase. Sentia como se sua alma estivesse dividida. Uma parte havia ficado para trás e dado espaço a uma nova. Este novo pedaço ainda era pequeno, mas queria crescer e tomar conta e havia um grande buraco a ser preenchido. O mundo como o conhecia não existia mais. Era necessário tempo para entender tudo que havia acontecido e colocar no lugar todos os sentimentos. Entretanto, no fundo sabia que sua vida nunca mais seria morna. A partir de agora seria intensa.

por Xoxo

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