Às vezes paro para pensar a respeito de uns insights que tenho e gosto de compartilhar algo quando acredito que aquilo seja produtivo.
Pensando a respeito de um vídeo que assisti, um comercial de 30 segundos:
https://vimeo.com/84682137
Sempre achei que o julgamento precoce é prejudicial, isso acontece nas relações humanas com grande frequência e talvez por eu gostar de alguns floreios de apresentação, eu acabo sendo vítima desse efeito com a mesma frequência…
No vídeo a pessoa prejudicada é a própria namorada que resolveu testar o cara mas não esperou o desfecho. Ela acredita que o “teste” deu certo mas sua ansiedade lhe traiu.
Fazendo um paralelo, às vezes preparo algo com muito cuidado e antes de colocar tudo em prática, sou interrompido no meio por alguém que julga saber o que vai acontecer ou o que eu vou dizer. Será que sou tão previsível assim? -Creio que não seja tanto. As pessoas é que têm “ejaculação precoce” e não conseguem sequer saborear o momento.
Isso também acontece com os dominadores, não só com as submissas… alguns deles têm tanta pressa pros finalmentes que se esquecem de dominar de fato a situação, colocar tudo sob controle e só então executar sua cena, sessão, intenção, o que seja.
Às vezes, quando vou fazer algo, já visualizo em qual momento há o risco de querendo surpreender, serei julgado e as ações correm risco de falharem.
Ah! nada demais, um pouco de ócio criativo, um insight que cai no colo e um espaço na tela, em branco… dá nisso!
Tem uma compilação de comerciais na mesma linha que ilustra muito bem o assunto:
E pra variar, os BDSMers são seeeeempre julgados, então por que não debatermos a respeito?
Bom Acho que como sempre rsrs você é brilhante. As aparencias enganam, nem tudo que reluz é ouro.E como em toda atividade humana há pessoas e pessoas e minha vó já dizia que o bom julgador por si julga,o homem fala do que o coração está cheio. Normalmente as pessoas não fariam uma ligação levando um paralelo com um simples comercialcomo precisamos de pessoascom reflexos/velocidade da luz para trazer uma reflexão profunda. Quando fazemos um comparativo ao olharmos uma cena o fazemos comparando com parametros internos, ou seja eu julgo ao outro pelo que eu faria, se oportunidade me fosse dado. As minhas intenções vejo espelhadas nos outros e sentimos muito medo do eu posso fazer… então eu começo a falar ou seja crio um pré-conceito avaliando ou mensurando o outro por meus próprios padrões sendo rigem de toda confusão/intriga e os falsos moralistas. Querido nao sei se fui clara? mas concordo em gênero número e grau. Suas insights são perfeitos dignos de uma tese.rsrs não consigo escrever pouco com a mesma clareza que o Senhor, isto é Dom.