Quem ama a dor?
“Não há ninguém que ame a dor por si só, que a busque e queira tê-la, simplesmente por ser dor…”
– Autor desconhecido
BLOG: Meu mundo BDSM…
“Não há ninguém que ame a dor por si só, que a busque e queira tê-la, simplesmente por ser dor…”
– Autor desconhecido
“As intenções…
vão além do limite que imagina
Me faça me curvar…
e me ponha a mercê de seu domínio
Vendada e amarrada…
Me tome e me guie
sele minha alma
marque minha carne
enquanto bebe de meu gozo
Meu prazer esta em servir
suas vontades mais insanas.”
Lorien El @Direitos Autorais Reservados
“Vou te provocar até você gozar com minha dor que te dou vem me abrir e sinta nossa brincadeira de luxo da luxuria que grita a nos chamar se me ama ou me odeia esta aqui junto a mim para brincar de quero mais você sabe o que tem que fazer me pegar e me ter em suas mãos afinal tenho sido um anjo mau que esta a sorrir com sua perversão salivo de desejos e te deixo fazer o que quiser… sinto seu gosto e nunca sera o mesmo uma noite basta… apenas pra começar nosso lado selvagem.”
por Lorien El @Direitos Autorais Reservados
“Conquiste me ou partirei
E se eu for… não voltarei..
Se ficar moleste minha alma
Me faça sangrar…
Que ainda hoje sou sua!
Antes que eu percorra
o caminho dos ventos
E veja estes teus erros
de ficar a vagar
entre palavras vazias
Que não foram minhas
É tão fácil me ganhar…
Quanto me perder
Ata me, bata me, prenda me a ti
ou irei sem mais existir
para morrer a viver sem você.”
Por Lorien El@Direitos Autorais Reservados
Eu sempre me encantei por palavras, e sempre dei muita importância a elas, como uma flecha lançada, ela sempre atingirá o alvo, mesmo que o estrago seja grande, ou seja uma caça, onde o fim é positivo e necessário, mas ela nunca volta, nem para no meio do caminho, palavras têm o poder de acalentar ou de castigar, humilhar ou bendizer… gosto delas. E vim compartilhar com vocês algumas que tive contato hoje e gostei.
“Sempre amei por palavras muito mais
do que devia
são um perigo
as palavras
quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada
e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos
um perigo
as palavras
mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero”
Alice Vieira
“Antes de chegar ao meu destino
Que seja ele o infinito…
Então em meio aos caminhos que percorro
Te encontro por entre sonhos e poesias
Devore-me!! Por que já estou entregue a você,
Não o vejo… mas o sinto,
Ata-me e permita que eu desfrute de cada ato que me concede
De cada toque, cheiro, gosto e dor…
Em minha pele se desenha seu prazer,
Sinto suas mãos se deslizarem em mim
Passando por entre cada curva de meu corpo,
Me queimando de desejo,
Inebriando meus sentidos…
Enquanto tremo por dentro e te espero…
Ouço seus sussurros em meio a gemidos que nos envolvem
O doce sabor que me oferece é tão quente
Possua-me enquanto não chego ao fim
Me entrego…. só assim saberei chama-lo
De meu Senhor
De meu destino.”
Por Lorien El@Direitos Autorais Reservados
“Que o seu olhar desnude minhas intenções mais perversas
Que seu corpo me inspire à inspirar desejos,
Que sua voz penetre em meu intimo para me entregar a você,
Que o seu toque seja tão prazeroso e doloroso…
que possa explorar cada gemido e suplicas de meus lábios,
E nas correntes que nos ligam…
que nada possa romper o contato de ser Sua.”
Por Lorien El@Direitos Autorais Reservados
De BDSM, BDSM mesmo não posso dizer que é este texto safado do Drummond, mas é um convite a imaginar o que se pode com o tema não?
A língua lambe as pétalas vermelhas da rosa pluriaberta;
a língua lavra certo oculto botão,
e vai tecendo lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta, a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa, atinge o céu do céu,
entre gemidos, entre gritos,
balidos e rugidos de leões na floresta, enfurecidos
Carlos Drummond de Andrade
Na tradução de Thereza Christina Rocque da Motta,
Sendo teu escravo, o que fazer senão atender
Às horas e aos chamados de teu desejo?
Não tenho tempo algum para mim,
Nem serviços a fazer, até que me peças.
Nem ouso repreender a hora do mundo sem fim,
Enquanto eu, minha soberana, sigo tuas horas,
Nem penso que a solidão da ausência seja amarga,
Após dispensar teu servo de teu serviço;
Nem ouso questionar com meus ciúmes
Onde andarás, ou imaginar o que fazes,
Mas, como um triste escravo, sento-me e não penso,
Salvo, onde estás e quão feliz fazes a todos:
Então, que tolo é o amor, que, sob teu jugo
(Embora nada faças), nenhum mal o assombre.